A Casa da Juventude foi uma conquista para juventude da RMR. O espaço foi utilizado como ponto de encontro para discussões e debates sobre propostas de políticas públicas de juventude, além de atividades culturais e de lazer. A experiência de 2005 foi bastante importante para o exercício da participação juvenil que construiu, através de muitos diálogos com ongs e gestores públicos, a gestão, o funcionamento e o financiamento da Casa da Juventude.

20060315

Dialogando com a Juventude

Acreditamos numa política que se faz junto aos movimentos sociais.
E por isso foi uma surpresa para o movimento pró-casa da juventude a informação, principalmente pelo fato de ter recebido através da Secretaria de Direitos Humanos, de que o Consórcio Social da Juventude já estava sendo renovado.
Bem, neste igual período Evandro e Éricka, ex-coordenadores da Casa, estavam levando os resultados da experiência da Casa da Juventude (pós-consórcio) para a Secretaria, que eles conheceram, gostaram e que de fato foi uma bela experiência, acompanhada por técnicos de algumas instituições Consorciadas (Retome Sua Vida, Centro Nordestino de Medicina Popular, Centro de Trabalho e Cultura, Casa Menina Mulher) e também por grupos juvenis.
Infelizmente o trabalho de ser um espaço de qualificação e de intervenção nos processos de inserção social e de geração de renda só foi possível após a chegada dos recursos matérias e de serviços (Velox).
A Secretaria, que nos convidou ao diálogo, reconhece um grande distanciamento da prefeitura em relação à Casa; levamos todas as nossas experiências em forma de relatórios e iniciamos uma articulação de parceria com a mesma que se diz bastante interessada na continuidade desta experiência. Hoje este diálogo se expandiu e existe a nossa articulação pró-casa da juventude que provavelmente deverão procurar as consorciadas para o diálogo sobre como podemos garantir a continuidade da Casa.
Tivemos a sorte da Casa ser reconhecida por Helena Abramo (importante socióloga que foi assessora da Comissão de Juventude da Câmara Municipal de São Paulo e que atualmente compõe o Conselho Nacional de Juventude e é autora de uma das publicações do Projeto Redes e Juventudes) em sua visita ao Recife para uma reunião com várias secretarias. Um outro reconhecimento foi o de Sofia Graciano (da Aliança Empresarial) além de Roberto Peixe (secretário municipal de cultura).
O êxito do trabalho foi graças a parceria que conseguimos com a Plan International (que financiou a Casa de outubro a janeiro) e o Centro de Cidadania Umbu-Ganzá além do engajamento de vários movimentos juvenis e das instituições que se comprometeram com a continuidade da Casa, segundo proposta que apresentamos.
Aproveitamos este breve relato para solicitar à nova gestão do Consórcio o reconhecimento devido deste trabalho, que infelizmente fora de êxito tardio pelo fato de que durante o Consórcio não se obteve a tempo as instalações, os móveis e as contratações previstas também não foram realizadas ao funcionamento da Casa, pontos que não foram bem trabalhados, durante o processo de avaliação final do Consórcio, pois infelizmente foi atropelado e não se deu continuidade, ao menos na presença dos coordenadores das áreas de trabalho do Consórcio. Sabemos que as dificuldades que enfrentamos (todos nós consorciados) foram muitas e de diferentes aspectos.
Gostaríamos, neste sentido de reconhecimento de todo o trabalho, oferecer subsídios resultantes de nosso planejamento, avaliação e registro das atividades realizadas (temos todos eles guardados) para serem aproveitados pela atual gestão e oferecer presencialmente o acúmulo de nossa experiência.
Evandro Sena.

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