A Casa da Juventude foi uma conquista para juventude da RMR. O espaço foi utilizado como ponto de encontro para discussões e debates sobre propostas de políticas públicas de juventude, além de atividades culturais e de lazer. A experiência de 2005 foi bastante importante para o exercício da participação juvenil que construiu, através de muitos diálogos com ongs e gestores públicos, a gestão, o funcionamento e o financiamento da Casa da Juventude.

20060331

Apresentando este espaço virtual.

A Casa é nossa!
Este blog da Casa da Juventude é o espaço que temos para colocar nossas opiniões a respeito do projeto, relatar nossas experiências, noticiar o que vem pela frente, publicar entrevistas, artigos e nossas fotos também. Navegue-o e descubra toda semana o que temos a mais para oferecer!

20060315

Dialogando com a Juventude

Acreditamos numa política que se faz junto aos movimentos sociais.
E por isso foi uma surpresa para o movimento pró-casa da juventude a informação, principalmente pelo fato de ter recebido através da Secretaria de Direitos Humanos, de que o Consórcio Social da Juventude já estava sendo renovado.
Bem, neste igual período Evandro e Éricka, ex-coordenadores da Casa, estavam levando os resultados da experiência da Casa da Juventude (pós-consórcio) para a Secretaria, que eles conheceram, gostaram e que de fato foi uma bela experiência, acompanhada por técnicos de algumas instituições Consorciadas (Retome Sua Vida, Centro Nordestino de Medicina Popular, Centro de Trabalho e Cultura, Casa Menina Mulher) e também por grupos juvenis.
Infelizmente o trabalho de ser um espaço de qualificação e de intervenção nos processos de inserção social e de geração de renda só foi possível após a chegada dos recursos matérias e de serviços (Velox).
A Secretaria, que nos convidou ao diálogo, reconhece um grande distanciamento da prefeitura em relação à Casa; levamos todas as nossas experiências em forma de relatórios e iniciamos uma articulação de parceria com a mesma que se diz bastante interessada na continuidade desta experiência. Hoje este diálogo se expandiu e existe a nossa articulação pró-casa da juventude que provavelmente deverão procurar as consorciadas para o diálogo sobre como podemos garantir a continuidade da Casa.
Tivemos a sorte da Casa ser reconhecida por Helena Abramo (importante socióloga que foi assessora da Comissão de Juventude da Câmara Municipal de São Paulo e que atualmente compõe o Conselho Nacional de Juventude e é autora de uma das publicações do Projeto Redes e Juventudes) em sua visita ao Recife para uma reunião com várias secretarias. Um outro reconhecimento foi o de Sofia Graciano (da Aliança Empresarial) além de Roberto Peixe (secretário municipal de cultura).
O êxito do trabalho foi graças a parceria que conseguimos com a Plan International (que financiou a Casa de outubro a janeiro) e o Centro de Cidadania Umbu-Ganzá além do engajamento de vários movimentos juvenis e das instituições que se comprometeram com a continuidade da Casa, segundo proposta que apresentamos.
Aproveitamos este breve relato para solicitar à nova gestão do Consórcio o reconhecimento devido deste trabalho, que infelizmente fora de êxito tardio pelo fato de que durante o Consórcio não se obteve a tempo as instalações, os móveis e as contratações previstas também não foram realizadas ao funcionamento da Casa, pontos que não foram bem trabalhados, durante o processo de avaliação final do Consórcio, pois infelizmente foi atropelado e não se deu continuidade, ao menos na presença dos coordenadores das áreas de trabalho do Consórcio. Sabemos que as dificuldades que enfrentamos (todos nós consorciados) foram muitas e de diferentes aspectos.
Gostaríamos, neste sentido de reconhecimento de todo o trabalho, oferecer subsídios resultantes de nosso planejamento, avaliação e registro das atividades realizadas (temos todos eles guardados) para serem aproveitados pela atual gestão e oferecer presencialmente o acúmulo de nossa experiência.
Evandro Sena.

20060303

Novos Bois com nome e tudo!

Agora é momento de darmos parabéns. Parabéns às entidades executoras do novo Consórcio Social da Juventude do Recife. E lembrarmos que este momento deve ser de suma importância para a juventude do Recife que vem batalhando por conquistas de políticas públicas. A juventude que está na Roda Permanente de Diálogo que é realizada mensalmente no prédio da ETAPAS, a juventude do Movimento Boca do Lixo que batalha agora para a continuidade das ações da Biblioteca Multicultural Nascedouro, a juventude que realiza o Farinha do Rock, a juventude que realiza o E.S.P.I.A., a juventude que está na batalha da redução das passagens ou na luta pelo Passe Livre, a juventude que é catalogada, pesquisada, seja pelo Fórum das Juventudes, seja pela Rede Juventudes, seja pela a Academia de Desenvolvimento Social, a juventude que discute, que participa, que batalhou na recém SNJ. O desencontro é imenso, de como os processos que vão se realizando dentro do município são tão pouco apropriados por esta juventude participativa: de quem é a culpa? Quem não quer o diálogo? Não, não é isto o que importa: o importante é que nunca é tarde para dialogarmos! O que sabemos em nossos espaços de como está o Consórcio? Como é o atual termo de referência? Quais os cursos que devem ser oferecidos? Que pesquisas de campos foram feitas para estas propostas serem apresentadas à Visão Mundial (a atual entidade âncora)? De a quantas anda a articulação da Secretaria de Direitos Humanos em relação a Casa da Juventude? Será que as entidades Consorciadas estão com as condições estruturais devidas para realizar uma qualificação de qualidade?A pesquisa realizada pelo IBASE serve ao Consórcio? Uma vez sendo útil, é utilizada como instrumento? Qual é a nova meta? E o índice de empregabilidade no estado condiz com a meta do Consórcio? Onde será a nova Casa da Juventude (Alguns já sabem que será na Rua José de Alencar, 385?)? Como será? Estará com suas portas abertas para o diálogo com a juventude participativa que teve uma experiência na gestão da casa no ano anterior? Estamos juntos nessa ou não? Precisamos dialogar e mais ainda porque estamos mais uma vez a realizar uma política de juventude em nossa região metropolitana... Não basta ter olhos apenas para as movimentações que existem em Brasília, precisamos nos articular em torno das ações locais, e ainda mais quando a realização é feita em parceria com a própria sociedade civil, com nossas ONGs que incitam aos jovens serem protagonistas, mas que muitas vezes estes ficam de fora na construção de projetos. A juventude não é apenas o público das ações. Damos nossos parabéns às entidades executoras deste novo Consórcio pelo compromisso que irá se firmar para a futura execução e torço para que seja um sucesso. É isso aí, vamos propondo políticas e vamos acompanhando as que são implantadas!!! Devemos estar unidos por esta realização, devemos todos pensar em como acompanhar e apoiar a execução do Consórcio, apoiar na mobilização à sensibilização de nossos empregadores e na formação de nossos futuros empreendedores e trabalhadores autônomos. Segue-se abaixo a relação das habilitadas à execução do CSJ na Região Metropolitana do Recife: Grupo Mulher Maravilha, Conselho para o Desenvolvimento do Programa Cidadania e Informática do Centro Marcelino Champagnat. Lar Presbiteriano Vale do Senhor ETAPAS Centro de Cidadania. Umbu-Ganzá Casa menina Mulher Coletivo Refazendo Retome sua Vida. Centro Nordestino de Medicina Popular Centro de Trabalho e Cultura Movimento Tortura Nunca Mais Centro de Prevenção às Dependências Visão Mundial